quinta-feira, 6 de junho de 2013

A ESCRITA E LEITURA NA MINHA VIDA.

Em 1978, eu Rosangela fiz o primeiro ano na E.E. Nicola Martins Romeira onde de primeiro não havia os anos de formação que é hoje as etapas do pré.
Nos primeiros anos minha professora contava histórias porque não sabíamos ler e a partir dos três e quatro anos já colocava gravuras na parede onde nós tínhamos que descrever sobre ela.
Chegando ao ensino fundamental tínhamos um professor chamado João onde o mesmo trabalhou muito sobre leitura. No nosso tempo, os livros didáticos havia textos extensos onde ele tirava um dia da semana para fazer aula de leitura e que cada um tinha que ler um parágrafo e quando líamos errado ou não respeitávamos as regras gramaticais fazíamos ler novamente, onde hoje quando vou ler me recordo bem como fazer uma leitura de fácil entendimento.
Também me recordo que o mesmo dava temas de redações e em cada final de bimestre recolhia os cadernos e escolhia um tema onde nós tínhamos que contar até a frente para os demais colegas e também fazíamos seminário de livros escolhido por ele onde tínhamos que apresentar para os colegas e inclusive fazíamos teatro com os seminários e apresentava para a comunidade, mas eu tinha vergonha e ficava nos bastidores ajudando e arrumando os colegas e até mesmo em alguns teatros apresentava fala curtas.

Hoje leio muito pouco, apenas o necessário, pois não tive influência de meus pais que tiveram formação até o antigo quarto ano, mas acredito que minha vocação era para a matemática, os cálculos.
E que não se lembra da professora Dirce de Oliveira de Matemática. Na sexta série ela nos contou o Livro “A Bolsa Amarela”, que ela lia todos os dias 10 minutos antes do término da aula. Vamos relembrar com o resumo abaixo:
O livro retratava a história de Raquel que é a filha caçula da família, é a única criança. Seus irmãos, com uma diferença de dez anos, não lhe davam ouvidos, porque achavam que criança não sabe coisa alguma. Por se sentir muito solitária e incompreendida, ela começa a escrever para seus amigos. Amigos imaginários. Raquel, desde cedo, tinha três vontades enormes: vontade de crescer, vontade de serem garoto e vontade de ser escritora.
Um dia, ganhou uma bolsa amarela, que veio no pacote da tia Brunilda. A partir daí, a bolsa passou a ser o esconderijo ideal para suas invenções e vontades. Tudo cabia lá dentro. A bolsa amarela acaba sendo a casa de dois galos, um guarda-chuva-mulher, um alfinete de segurança e muitos pensamentos e histórias inventadas pela narradora. (FONTE: br.answers. yahoo.com)
Mas queria dizer que naquele tempo nós fazíamos o que está sendo cobrado hoje, e as aulas eram dinâmicas e todos não faltavam para saber a história do livro, que era legal, pois a cada dia que ela contava uma passagem do livro, ficava na nossa imaginação que eu também podia carregar uma bolsa onde pudesse por meus amigos imaginários e acreditava que podia ter sonhos e que um dia seria realizado, e, aliás, um deles desde criança era ser professora.

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