Em 1978, eu Rosangela fiz o primeiro ano na E.E. Nicola
Martins Romeira onde de primeiro não havia os anos de formação que é hoje as
etapas do pré.
Nos primeiros anos minha professora contava
histórias porque não sabíamos ler e a partir dos três e quatro anos já colocava
gravuras na parede onde nós tínhamos que descrever sobre ela.
Chegando ao ensino fundamental tínhamos um
professor chamado João onde o mesmo trabalhou muito sobre leitura. No nosso
tempo, os livros didáticos havia textos extensos onde ele tirava um dia da
semana para fazer aula de leitura e que cada um tinha que ler um parágrafo e
quando líamos errado ou não respeitávamos as regras gramaticais fazíamos ler
novamente, onde hoje quando vou ler me recordo bem como fazer uma leitura de
fácil entendimento.
Também me recordo que o mesmo dava temas de
redações e em cada final de bimestre recolhia os cadernos e escolhia um tema
onde nós tínhamos que contar até a frente para os demais colegas e também
fazíamos seminário de livros escolhido por ele onde tínhamos que apresentar
para os colegas e inclusive fazíamos teatro com os seminários e apresentava
para a comunidade, mas eu tinha vergonha e ficava nos bastidores ajudando e
arrumando os colegas e até mesmo em alguns teatros apresentava fala curtas.
Hoje leio muito pouco, apenas o necessário, pois
não tive influência de meus pais que tiveram formação até o antigo quarto ano,
mas acredito que minha vocação era para a matemática, os cálculos.
E que não se lembra da professora Dirce de Oliveira
de Matemática. Na sexta série ela nos contou o Livro “A Bolsa Amarela”,
que ela lia todos os dias 10 minutos antes do término da aula. Vamos relembrar
com o resumo abaixo:
O livro retratava a história de Raquel que é a
filha caçula da família, é a única criança. Seus irmãos, com uma diferença de
dez anos, não lhe davam ouvidos, porque achavam que criança não sabe coisa
alguma. Por se sentir muito solitária e incompreendida, ela começa a escrever
para seus amigos. Amigos imaginários. Raquel, desde cedo, tinha três
vontades enormes: vontade de crescer, vontade de serem garoto e vontade de ser
escritora.
Um dia, ganhou uma bolsa amarela, que veio no
pacote da tia Brunilda. A partir daí, a bolsa passou a ser o esconderijo ideal
para suas invenções e vontades. Tudo cabia lá dentro. A bolsa amarela acaba
sendo a casa de dois galos, um guarda-chuva-mulher, um alfinete de segurança e
muitos pensamentos e histórias inventadas pela narradora. (FONTE: br.answers.
yahoo.com)
Mas queria dizer que naquele tempo nós fazíamos o
que está sendo cobrado hoje, e as aulas eram dinâmicas e todos não faltavam
para saber a história do livro, que era legal, pois a cada dia que ela contava
uma passagem do livro, ficava na nossa imaginação que eu também podia carregar
uma bolsa onde pudesse por meus amigos imaginários e acreditava que podia ter
sonhos e que um dia seria realizado, e, aliás, um deles desde criança era ser
professora.
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